A todo o momento, ela buscava a confirmação, tanto minha como de si própria, para assim, continuar a falar. As palavras ganhavam mais espaço entre elas, como se quisessem desistir.
Já seu corpo se fechava, os braços não acompanhavam o raciocínio, sendo intermitentes nos movimentos, como se, por alguns instantes, ela se esquecesse de dedicar-lhes atenção.
Consenti com tudo o que ela dizia. Afinal, quem sou eu para negar a uma pessoa o direito de se enganar?
1 comentários:
Não se deve mesmo negar a ninguém o direito de se enganar, mas alimentar o engano alheio é um erro cruel que, infelizmente, todos nós acabamos cometendo, seja por amor, por pena ou pelo simples prazer sádico de ver alguém falhar.
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